Ordens do Amor
Ordens do Amor
Uma das condições fundamentais para estabelecer boas relações humanas é a ordem, que Bert Hellinger intitulou como ordens pre determinadas que ele chamou de “princípios básicos da Vida” ou ordens do amor, onde todos têm direito de Pertencer, obedecer uma hierarquia e estar em equilíbrio. “O amor preenche o que a ordem abarca” (HELLINGER, 2009, p.34).
É possível verificar, por exemplo, a ordem da hierarquia onde os que nasceram primeiro, são maiores, e tem precedência em relação aos que chegaram depois, e cada um assume o seu lugar. Assim, essa ordem não permite que os sucessores interfiram nos assuntos dos antecessores. Quando essa desordem vem a luz, se revela o amor que adoece, por ser uma amor cego e não um amor que cura (HELLINGER, 2009).
O amor é uma parte da ordem. A ordem precede o amor, e este só pode desenvolver-se dentro dela. A ordem preexiste. Quando inverto essa relação e pretendo mudar a ordem através do amor, estou condenado a fracassar. Isso não funciona. O amor se adapta a uma ordem e assim pode florescer assim como a semente se adapta ao solo e ali cresce e prospera (HELLINGER, 2007, p. 36).
Conforme citado acima, trata-se inegavelmente de um amor que cura ou que adoece, pois necessário conectado com estes princípios de ordem estudadas por Bert Hellinger, e seria um erro, porém, atribuir que, apenas o amor basta para a pessoa seguir na vida e prosperar. Neste contexto fica claro que, estas leis são leis que serve à vida. (HELLINGER, 2017).
Sendo assim, o trabalho sistêmico segue com as constelações familiares no judiciário com essas ordens do amor, que quando aplicadas auxiliam na resolução do conflito. Considerando seus campos de atuação e suas aplicações, podemos dizer que elas acontecem em todas as áreas, principalmente nas áreas de família ou criminal, através de oficinas, Cejusc, mediações e profissionais do direito em suas áreas de atuação.
Dessa forma os operadores do direito sistêmico se tornam ativos, e contribuem de forma imprescindível para a resolução de problemas no judiciário, dentro de sua formação em constelações familiares e na pós graduação de Direito Sistêmcio por três anos, tempo esse que é resultado da soma dos conhecimentos adquiridos, vivências, movimentos internas e o da experiência profissional. Podendo assim, contribuir de forma positiva para sua carreira profissional.
A Lei do Pertencimento
De acordo com a Lei do Pertencimento, aqueles que pertencem a um sistema têm o mesmo direito que todos os outros de fazer parte, independentemente de suas atitudes ou destino. Sempre que há uma exclusão os efeitos são sentidos pelo sistema, muitas vezes refletido em outra geração. Quando todas as lacunas são preenchidas e aceitamos tudo que pertence ao nosso sistema, permitindo que aquilo que existe também se sinta no lugar que lhe pertence, começamos a desatar os nós que nos impedem de sermos realmente felizes.
A Lei da Hierarquia
Pela Lei da Hierarquia, observa-se, dentro do sistema, uma regra básica: quem chegou primeiro tem precedência. Já entre dois sistemas diferentes, tem-se que o sistema mais novo tem prevalência sobre o mais antigo. As relações tendem a serem mais harmônicas quando respeitada essa ordem, podendo haver efeitos e conflitos quando não respeitada.
Sendo assim, por exemplo, no âmbito do sistema familiar, os pais e o relacionamento dos pais são anteriores aos filhos. Por exemplo, quando os pais colocam os filhos em lugar acima da própria relação do casal podem surgir conflitos familiares.
Por vezes, entre sistemas diferentes, o mais novo tem prevalência sobre os demais, ou seja, quando se torna adulto, casa-se e se têm filhos, esta família tem prevalência sobre a família de origem, senão respeitada essa ordem, pode também gerar conflitos.
A Lei do Equilíbrio
A Lei do Equilíbrio nas relações refere-se a necessidade de preservar o equilíbrio entre dar e receber. Neste sentido, Hellinger diz que “os relacionamentos são bem-sucedidos quando conseguimos atender a essas necessidades e equilibrá-las; mas passam a ser problemáticos e destrutivos quando não o conseguimos”.
A constelação sistêmica pode ser realizada em grupo ou individualmente. Em grupo, o facilitador contará com a presença de participantes que irão representar diferentes pessoas ou papeis. Por vezes, no atendimento individual, o facilitador pode valer-se do uso de bonecos, peças de Lego, ou mesmo outros objetos.
O foco do trabalho de constelação é obter uma nova compreensão sobre as dinâmicas que atuam nas relações. Podendo, então, auxiliar na compreensão da raiz dos conflitos.
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